sábado, 13 de março de 2010
Desassossego
"A solidão desola-me;a companhia oprime-me.A presença de outra pessoa descaminha-me os pensamentos.
A presença de outra pessoa de uma só pessoa que seja atrasa-me imediatamente o pensamento, ao passo que para pessoa normal o contato com outrem é um estímulo para expressão, para o dito, em mim esse contato é um contra-estímulo. Sim, o contato com gente dá-me medo...
Para mim, alíais, toda a idéia de ser forçado a um contato com outrem,um simples convite para jantar com um amigo me produz uma angustia difícil de definir.A idéia de uma obrigação social qualquer com alguém conhecido ou desconhecido - só a idéia já me estorva os pensamentos de um dia,e as vezes é desde a véspera que me preocupo, e durmo mal, e o caso em si é absolutamente insignificante; não justifica nada e mesmo assim se repete sempre e eu nunca aprendo a aprender..."
Esse texto reflete muito do meu eu emocional e eu poderia tê-lo escrito,mas é um trechinho do livro -Desassossego de Fernando Pessoa-
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Quem é essa?
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Exposta
Sou história inacabada
Riso e lágrima
Alma criança em movimento
Sou o tempo renovado
Sol e Lua
Brisa e temporal
Alma tingida de esperança
Sou guerreira silenciosa
Serena e audaciosa
Alma simples no viver
Sou
Coração aprendiz
do pouco que já fiz
Sou a palavra ouvida ou calada
nos sentidos do servir
E vou aos abraços de uma luz
que ao meu ser amador é essência
Sou o contraste
O empenho e a arte
Uma tinta deslizando no branco papel
Sou
O espelho cuidado de quem
me
criou
E vou
observando
as pontas gastas
dos lápis na mesa
E sou poema
em risco do dizer
Agradeço ao ser profundo e magnânimo
em dias de porções inusitadas
Sou
(Marilia Bahr)
Riso e lágrima
Alma criança em movimento
Sou o tempo renovado
Sol e Lua
Brisa e temporal
Alma tingida de esperança
Sou guerreira silenciosa
Serena e audaciosa
Alma simples no viver
Sou
Coração aprendiz
do pouco que já fiz
Sou a palavra ouvida ou calada
nos sentidos do servir
E vou aos abraços de uma luz
que ao meu ser amador é essência
Sou o contraste
O empenho e a arte
Uma tinta deslizando no branco papel
Sou
O espelho cuidado de quem
me
criou
E vou
observando
as pontas gastas
dos lápis na mesa
E sou poema
em risco do dizer
Agradeço ao ser profundo e magnânimo
em dias de porções inusitadas
Sou
(Marilia Bahr)
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