segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Poema


Dia desses...
na pausa de todo o caos
e do meu viver concreto
li teu poema predileto.
No silêncio em revés
lembrei-me de teus pés
E diante do nada
cerrei meu olhar.


Renúncia...
vício maldito!
Tornei mudo o meu grito
e no dito pelo não dito
sigo acorrentada...
Pelo pranto abafado...
e pela tua risada
hoje calada...


Diante dessa sina
do silêncio vil,
meu olhar quase senil
se refugia... absorto...
E ante ao poema morto
construo outras linhas...
que não são mais tuas
mas tampouco são minhas...


Beijinhos de luz na sua alma!!!

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