Quando escrevo
não sei onde chegar.
Percebo o ponto
ao ultrapassa-lo.
O excesso me equilibra.
não sei onde chegar.
Percebo o ponto
ao ultrapassa-lo.
O excesso me equilibra.
Reflito-me nos
espaços vazios
entre os poemas.
Nunca nos versos.
Nunca nos versos.
Invejo a ausência,
somente o vazio não tem um dono.
O resto é criação de alguém.
somente o vazio não tem um dono.
O resto é criação de alguém.
Incansável,
procuro pelas palavras
que me inventaram.
Sou órfão de letras.
procuro pelas palavras
que me inventaram.
Sou órfão de letras.
Desconfio da expressão correta,
do poema exato.
A escrita engana,
inexiste palavra verdadeira.
do poema exato.
A escrita engana,
inexiste palavra verdadeira.
Como encontrar uma copia fiel?
Como imitar com perfeição?
Como imitar com perfeição?
Tudo que escrevemos e falamos
é imitação.
Só o silêncio é original.
é imitação.
Só o silêncio é original.
(Fernando Palma)
2 comentários:
Oi minha querida,
Ja vou correndo salvar seu novo endereço, mas sem deletar o anterior. Se bem que podemos nos falar via email no confidencial.
Esta tudo aqui muito fôfo.
Me escreve quando puder para trocarmos nossas dores.
Eu tenho meus altos e baixos. Continuo na luta. Não é fácil, mas temos que acreditar que ainda temos uma missa aqui nesta vida!!
Bonita poesia. Um grande beijo
Lucia
Bom encontrar-me aqui. Agradeço pelo prestígio!
Abraços, flores...
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